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As fraudes da tradução são tema de livro


Quem tem o hábito de ler costuma notar quando uma tradução não é bem feita. Algo soa estranho, sem sentido. Mas há aquelas que parecem irretocáveis. Só parecem. Traduzir é algo complexo e que pode transformar gato em lebre. O estrago pode ser grande, como no caso da Bíblia, o livro mais lido e interpretado de todos os tempos. “Pretendo analisar o ato da tradução como uma difícil negociação entre uma transparência ideal e a tentação de enganar o leitor que não tem acesso ao texto original”, diz Cyril Aslanov, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Aslanov veio ao Brasil para lançar, no fim de outubro de 2015, para lançar na Casa Guilherme de Almeida – museu da Secretaria de Estado da Cultura gerenciado pela organização social POIESIS –, o livro Tradução como manipulação, coeditado pela Editora Perspectiva e a Casa Guilherme de Almeida. A Casa Guilherme de Almeida pertence à Secretaria de Estado da Cultura e é gerenciada pela organização social POIESIS.

Em uma obra de leitura fácil e instigante, o autor procura demonstrar que – apesar da constatação de Steiner – a manipulação operada na maior parte das traduções pode reduzir as inadequações ocorridas no processo de versão para outro idioma. 

O lançamento do livro foi precedido por uma palestra, na qual o autor – com vários livros sobre tradução e línguas em contato e veio ao Brasil especialmente para o evento – onde explicou porque a tradução como manipulação pode ser considerada um “mal necessário” ou uma feliz culpa. 

Cyril Aslanov nasceu em Paris em 1964. Estudou na École Normale Supérieure da Rue d’Ulm, em Paris; na Université de Paris IV-Sorbonne, onde defendeu o seu doutorado em 1992, e na Université de Paris VII, onde obteve sua habilitação em 2001. Ensina Linguística das Línguas Românicas na Universidade Hebraica de Jerusalém e é membro da Academia da Língua Hebraica. 


Aslanov publicou vários livros sobre tradução e línguas em contato: Pour comprendre la Bible: la leçon d’André Chouraqui (Mônaco, 1999); Le provençal des Juifs et l’hébreu en Provence: le dictionnaire Šaršot ha-Kesef de Joseph Caspi (Louvain-Paris, 2001); Evidence of Francophony in Medieval Levant: Decipherment and Interpretation (MS. BnF. Copte 43) (Jerusalém, 2006); Le français au Levant, jadis et naguère: à la recherche d’une langue perdue (Paris, 2006); Parlons grec moderne (Paris, 2008); Sociolingüística histórica de las lenguas judías (Buenos Aires, 2008).

Veja também: https://medium.com/@Perspectiva/tradução-como-manipulação-472065d4c479#.6puljhscf


Fonte: Release de Assessoria de Imprensa – Casa Guilherme de Almeida – POIESIS

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